Fontes e Chafarizes
Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do ACORDO DE 1945
COIMBRA
Chafarizes . Fontes . Bicas . Fontanários
Coimbra sempre foi uma terra de águas: rios, ribeiras, arroios, linhas de água.... e muitas das ruas e avenidas já foram riachos (neste momento estou a pensar na Avenida Sá da Bandeira, traçado do século XIX, no vale entre Montarroio e Alta, e da Baixa sobe até à Praça da República, p.e.)
Vamos ver algumas das fontes mais importantes
FONTE dos JUDEUS
FONTE NOVA
(hoje reconstruída)
FONTE dos BICOS
Largo da Feira dos Estudantes
Fonte do Largo da Feira, (desmontada / destruído nos anos 40 do séc. XX para construção da actual Faculdade de Medicina)
Fonte dos Bicos - 1537 D. João III - Marco da Feira
CHAFARIZ da SÉ VELHA
Chafariz da Sé Velha (hoje desaparecido)
O de São João foi mandado demolir por D. Sebastião aquando da construção do Aqueduto de São Sebastião, o de Sansão foi derrubado acidentalmente em 1819 e demolido em 1838 pela Câmara
Em 1839 construído um outro neste espaço na frontaria do antigo mosteiro de Santa Cruz e demolido em 1870 quando ali foram construídos os novos Paços Municipais.
Que tem bicas a correr
Mais lindo é Montarroio
Que tem moças a valer.
O Terreiro ou Largo de Sansão passou a ter novo topónimo -Praça 8 de Maio- em homenagem às forças liberais que em 8 de Maio de 1874, comandadas pelo Duque da Terceira, entraram em Coimbra
https://www.cm-coimbra.pt/wp-content/uploads/2011/12/coimbra.old_joomlatools-files_docman-files_Fontanario-da-se-velha.pdf
As fontes, memórias vivas do abastecimento público de água aos habitantes espalhados pelas ruas, largos, praças e jardins da cidade constituem locais onde o património e a história de Coimbra é bem visível e o som da água ecoa.
Quinta das Lágrimas
FONTE das LÁGRIMAS
FONTE dos AMORES
Na Quinta das Lágrimas vamos encontrar as lendárias Fonte dos Amores e Fonte das Lágrimas.
A quinta e estas duas fontes são célebres por terem sido cenário dos amores do príncipe D. Pedro (futuro Pedro I, de Portugal) e da fidalga D. Inês de Castro, tema de inúmeras obras de arte ao longo dos séculos.
O espaço era, antigamente, a Quinta do Pombal que data do século XIV e pertencia ao Mosteiro de Santa Cruz.
Por aí, terá andado Luís de Camões, no século XVI, meditando nos amores de Pedro e Inês que cantou de maneira sublime nos Lusíadas. Ainda nesse século a sua posse passou para a Universidade.
A Fonte dos Amores data do século XIV e, já nesse século, era designada por esse nome, embora nada tivesse a ver com os amores de Pedro e Inês
Provavelmente foram os estudantes que estabeleceram essa ligação, quando por aí passeavam. Até o regato se diz que servia para levar as cartas de Pedro para Inês, quando esta estava no Convento de Santa Clara-a-Velha.
O actual edifício data do século XVIII, tendo sofrido grandes alterações no século seguinte, devido a um grande incêndio que o consumiu. Em 1995 foi transformado em hotel de luxo.
FONTE do CASTANHEIRO
Á roda deste pinheiro
Vão acabar com a dança
Á Fonte do Castanheiro.
FONTES e CASCATAS
JARDIM da SEREIA
A entrada no Parque de Santa Cruz faz-se um pórtico de três arcos, Cada arco é encimado por uma escultura que no seu conjunto representam as três virtudes teologais:
FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE
a rodear os arcos, dois torreões seguidos de muro em balaustrada que rodeia a entrada do Jardim e dão entrada ao "recinto da pela" tendo ao fundo a cascata com a imagem de Nossa Senhora da Conceição ladeada por dois medalhões de azulejos e esculturas representativas de Sara e Agar no deserto e o profeta Eliseu lançando sal nas águas de Jericó
O Parque de Santa Cruz - Jardim da Sereia, em Coimbra, é um espaço de grande significado simbólico e erudito, edificado pelos Monges Regrantes de Santo Agostinho (Os Crúzios) e que de certo modo é a tentativa da construção de um paraíso terreal em que a água está sempre presente.
Ao cimo da escadaria de aparato encontra-se a Fonte da Nogueira na qual se destaca uma estátua representativa de um tritão abrindo a boca a um golfinho de onde a água jorra para uma concha.
É este conjunto artístico que está na origem da designação popular de Jardim da Sereia.
a Fonte da Nogueira ou da Sereia (na verdade, do Tritão, alegoria da criação do mundo a Fonte da Nogueira constitui verdadeiramente “o coração de todo o Parque” de Santa Cruz
JARDIM BOTÂNICO
Capela de São Bento
JARDIM da MANGA
FONTE da VIDA
Este claustro é uma das primeiras obras arquitetónicas inteiramente renascentistas feitas em Portugal, obra de João de Ruão que desenha o conjunto da fonte e dos quatro relevos para os cubelos da fonte central, evocativa da "Fonte da Vida no meio do Paraíso"
O Claustro da Manga foi entregue à Câmara Municipal em 1839 e desde essa altura tem recebido diversas intervenções de restauro e conservação.
Terá sido concebido pelo Rei João III de Portugal, que ao visitar o mosteiro, deparou-se com um amplo espaço desaproveitado, e logo esboçou na manga do seu gibão um claustro e jardim circundante, que mandou depois executar
FONTE de SANT'ANA (desaparecida)
A Fonte e o Campo de Sant'Ana, com vista do Jardim Botânico, Arcos do Jardim, colégio de São Bento, Paço das Escolas, Torre do Castelo, Torre da Universidade e Zimbório da Sé Nova, Torre do Observatório Astronómico.
Ao fundo um coche do bispo diocesano (?).
Em primeiro plano, moço de recados, aguadeiras com cântaros de barro, mulheres de bioco e mantilha e estudantes.
Gravura de G. Vivian (1839)
Fonte demolida no início do século XX neste espaço continua uma nascente, Jardim dos Patos.
Por aqui passava o caminho para a Beira.
Nesta época este caminho tinha início na Porta do Castelo, seguia ao longo das grades do Botânico em direcção ao Colégio de São José dos Marianos (actual Hospital Militar N2) e seguia em direcção da Capela de Santo Antoninho dos Porcos, por nesse espaço, já fora de portas da cidade, se fazer o mercado deles, e uma dezena de metros em frente apanhava-se a Ladeira das Alpenduradas em direcção ao Calhabé donde seguia para o Mondego até às Torres e frente aos Palheiros atravessava-se o rio na barca do concelho, seguindo-se depois na direcção de Poiares a caminho das terras da Beira
Mais tarde (segunda metade do século XIX) o caminho para a Beira, já denominado Estrada da Beira, saia do Largo Portagem e seguia o trajecto agora denominado Rua do Brasil (antes Estrada da Beira) em direcção a São José, Portela do Mondego.
FONTE de SANTO ANTÓNIO dos OLIVAIS
Destaque para as seis gravuras de alto relevo em alvenaria, 3 para cada lado da bica e que foram aproveitados da demolição de uma residência apalaçada que existia neste local. As esculturas exibem motivos mitológicos e heráldicos que hoje estão desenquadrados da sua posição original e cuja leitura se torna, por esse motivo difícil.
CHAFARIZ dos OLIVAIS
O chafariz dos Olivais é composto por três tanques, sendo o central maior do que os outros. Aqui se abastecia de água potável a população, bem como se refrescavam os viajantes e os animais que por aqui passavam. Não está documentada a data da sua construção, embora se possa situar no do séc. XVIII. Certo é que, já anteriormente, aqui existia outro fontanário. O atual arranjo do adro, criando a escadaria em volta do chafariz, data do ano de 1996.
FONTE de CELAS
"FONTE d' EL-REI"
FONTE de EIRAS
CHAFARIZ da FEIRA
Foi retirado de seu lugar e transferido para o largo da Portagem (1611), onde foi adaptado para servir de fontanário. Aí permaneceu até 1836 ano em que foi armazenado, permanecendo guardado até 1984.
O aCtual exemplar é uma reconstrução efetuada na década de 1980, baseada em uma gravura de época, e instalado em 1984 quando da reurbanização da atual Praça do Comércio, antiga Praça Velha.
FONTE da MADALENA
FONTE de SANTA COMBA
Fonte de Santa Comba
Referida já no séc. XV e renovada no Séc. XVII, mais abaixo uma fonte, Fonte de Santa Comba também séc. XVII
FONTE de EIRAS
Fonte pública de espaldar construída no reinado de Dom João V, em 1743. Apresenta um corpo central e dois laterais mais baixos e, sobre o tanque, o selo medieval da vila e o escudo nacional.
FONTE da CALÇADA do GATO
FONTE da HORTA de SANTA CRUZ
Fonte Mercado D. Pedro V (mercado inaugurado em 1867) no sopé da colina da Couraça dos Apóstolos.
Fontes Coimbra
Aqueduto São Sebastião, Aqueduto Santa Clara, , Fonte da Cheira, , Fonte de Antanhol, Fonte de São Silvestre,
Espaços de Água:
Jardim da Manga, Parque de Santa Cruz, Jardim Botânico. Quinta das Lágrimas
Chafarizes desaparecidos
Chafariz de Sansão
Fonte da Arregaça
EXCELENTE TRABALHO
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